Sonhos de amores.

Todas as pessoas clamam por um amor.
Muitos conseguem uma paixão, poucos conquistam o verdadeiro amor.
Eu já fui queimado por estas paixões, talvez um pouco fictícias, talvez um pouco mórbidas, mas não posso negar que já amei uma ou outra mulher de verdade.
Não posso negar que talvez ainda ame. Penso nisso todo dia, não cheguei a uma conclusão certa, mas tenho quase certeza que é amor.
Eu a amo sim. Mas há coisas nessa vida em que AMAR não é o suficiente.
Existem forças que nos fazem desacreditar neste amor, forças de terceiros. Forças do mundo, coisa que não podemos simplesmente negar.
Por estes motivos já quebrei a cara algumas vezes, e ainda quebro.
Já neguei este amor para tentar me enganar de que isto não daria certo, ou ainda não dará.
Tento fugir, mas na hora de deitar, na hora em que encosto a cabeça sobre o travesseiro, é este amor que vem a cabeça.
Tento fingir que esta tudo bem, mas ainda quero passear no parque no domingo de tarde de mãos dadas.
Tento fingir que não existe amor, mas me pego o tempo todo pensando.
Deixei ainda um pouco do meu melhor perfume esperando isso acontecer.
A música que apresentei a este amor não sai da minha cabeça.
Os sonos, os sonhos, os dias, tardes e noites são todos baseados neste amor.
Imagino o tempo todo o que já aconteceu, o que acontece e o que talvez acontecerá.
Ou não, que é o mais provável.
Nem todo amor dá certo, mas isso não faz com que deixe de ser amor.
Dormir e acordar com a sensação de que tudo acabou, ou que tudo pode acabar, é morrer aos poucos. É um pular da montanha sem pára-quedas.
É o amor que não aconteceu que fica realmente marcado.
É o amor que talvez aconteça que cria os diversos sonhos.
É o amor de agora, e de sempre, que nos fez, nos faz ou nos fará felizes.
Tudo é amor, não adianta negar.