sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Cegos

De cegos estamos cheios,
basta os que apenas não querem ver.
Impotentes de enxergar,
tudo aquilo em que não se crê.
Justiça seja feita, mas não com guerras e dor,
Justiça seja feita, pela paz e pelo amor.
Sei que nada sou, e que poucos me ouvirão.
Não sou poeta, ateu ou cristão.
Só acredito que alguém sabe mais do que eu.
Que alguém me ouve suplicar.
Acredito naquilo que não vejo,
Descrente de quem não sabe por onde vagar.
Quiçá um dia pudesse ver, tudo aquilo que sei enxergar.
Quem dera um dia saber, de tudo aquilo que finjo acreditar.
Acredito nos fatos ocorridos, nas fotos tiradas e ateus falidos.
Acredito que nada sei, que nada saberei.
Mas acredito que um dia estes versos serão ouvidos.
e por fim lançados sem saber representar.
Acredito por fim no amor.
No meu amor..
que me faz viver.