sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Um pequeno monólogo da morte.

Sabe, estive pensando esses dias,
tinha em minhas mãos um senhor na flor da sua idade,
noutra uma menina que causou saudades.
Quis refletir sobre o amor que esses humanos podem ter,
o que seria o tal amor?
Seria o bom de se viver,
ou viver a vida sem o dom de sofrer?
Que foi? Eu por mais ambigua que possa ser,
tenho o bom senso de não ter
esse sentimento que causa dor,
essa coisa que eles chamam de amor.
No mais, sensatos que possam ser,
os humanos tem o dom de morrer.
Carrego-os alguns,
assopro outros,
é um vai e vem de sacos pesados.
E, é ao abrir estes
que vejo a luz que me assombra.
É o tal do sofrer,
que eles tem orgulho em manter.
Essa coisa de amor, mal estar,
leva e traz,
não sei mais.
Humanos não são bem visto por mim.
Alguns diferem essa dor,
que chamam de amor,
e não aguentam,
sofrem,
morrem sem morrer.
Alguns pedem que eu as tire,
como se achassem que as escutaria.
Outros a tiram na marra, com foice,
Sem meu poder, outros na noite.
Quiça soubessem que não ligo,
ou ligo, mas não sei.
Outrora me encanto por estes sofredores,
na dor dessa coisa que chamam de amor,
Vejo luzes tão mais brilhantes
do que naqueles sacos flutuantes que
trazem coloridos semblantes.
É, de fato, eu os invejo,
queria eu poder sofrer com a dor
dessa tal coisa que eles chamam de amor.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Porque não se perder?
É algo que todos deveriam tentar ao menos uma vez..

Perder o tempo, a hora ou a carteira.
Perder um jogo, uma meia ou um xaveco.
Perder um domingo de sol ou um sabado chuvoso.
Perder o relógio.
Perder a cabeça, o emprego e a viagem.
Se perder numa ilha.
Perder o medo, a esperança o amor.
Perder a vergonha.
Perder a virgindade.
Perca a fé, mas só por alguns segundos.
Perca um amigo, um falso amigo.
Perca histórias.

Perca-se pra sempre, nem que seja por alguns minutos.